O fim não anuncia chegada... A gente não sabe se ele vai passar para o café da tarde, se vai aparecer no churrasco do fim de semana ou se já esteve aqui no almoço e nós é que não nos demos conta.
A gente nunca sabe.
Por isso, se você tiver essa chance, deite sobre o peito de quem você ama e ouça-o recitar um dos poucos mantras de amor sincero: as batidas do coração.
Ninguém pode prometer ficar para sempre... Além da morte, a vida é assombrada por uma série de fantasmas... Como o fim, esse monstrinho de dedos leves e pés treinados que não anuncia quando é que vai aparecer.
De olhos fechados, ouça o coração de quem você ama... É a única certeza possível. E por ora, é tudo o que você precisa saber.
7 comentários:
Ai, Fláh.
doeu...
mas vc tá certa...e eu não gosto de fins.
Me deixou com vontade de ter super poderes pra escutar corações distantes e ter uma certeza constante.
Lindo!!
Que texto bonito. De uma tristeza inocente, quase infantil, mas não necessariamente triste. Ele é real, apenas.
Auscultemo-nos uns aos outros, como se não houvesse amanhã!
Sempre me pego pensando: Onde há mais poesia, no início ou no fim? Muita coisa me faz crer que é no fim.
Abraço!
Que delícia de post!
É sempre um aconchego passar por aqui...
Beijinhos, querida!!
Me jogou no chão... vou fazer isso AGORA! Ouvir o coração da minha mãe, acabamos de ter um arranca a pouco, e ler isso me fez chorar muito!
Bjs
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Alimente os devaneios de uma Mariazinha. Comente.