Ele diz que está preparado para que eu lhe dê as costas, que não acredita no meu amor, que não demonstro sentimento genuíno.
Diz que mais cedo ou mais tarde, vou juntar meus trapos e dar o fora... Que não nasci pra ele, que minhas juras são vãs.
E no dia seguinte... Reclama do meu ciúme, grita e maldiz meu nome, aponta o dedo no meu nariz.
Vira a mesa, revira minhas roupas e ideias, espalha aos quatro cantos que o canso, que essa relação não tem futuro e que nosso presente é um fardo cujo ritmo ficou no passado.
Ele não entende nada de amor.
Vou pra igreja, pro terreiro, pro centro e pra gandaia... Vou por o nome dele na boca do sapo, pisar com o bico do sapato, beijar mil bocas até que a dele seja só mais uma.
Hoje prometi me livrar... Nem que pra isso, tenha que largar mão de mim.
7 comentários:
Nossa...
Curto, forte e sanguíneo.
Grande texto!
Um comentário nada a ver com o texto em si. Deus queira e que eu mantenha a sanidade, pra nunca deixar uma relação chegar nesse ponto. Só chegou a esse ponto, porque os dois foram coniventes. Toda e qualquer dependência é maligna. Acaba que nos coloca em situações de extremidade. Como essa ai de cima. Quase visualizei sua personagem chegando em casa pela manhã, com boca borrada, roupas esgarçadas. Quase...
PS: Cada dia, descubro um local novo onde voces escrevem! caramba. Um dia chego la!
Mete
o pé
nesse
mané!
Já tá feito
Tá mandando
O seu trono tá plantado
Fica acerca de mim
Seu nome na boca do sapo
Sua boca na minha
O resto é boi dormindo em história errada de carochinha
Livrai-se do mal. Amém!
:)
Beijos
Que lindo! Como eu gosto do que escreves, seja no blog, ou no twitter. Mandas bem demais!
Beijos!
Isso ainda é amor...
Beijos, Flavinha!
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