Ele diz que está preparado para que eu lhe dê as costas, que não acredita no meu amor, que não demonstro sentimento genuíno.
Diz que mais cedo ou mais tarde, vou juntar meus trapos e dar o fora... Que não nasci pra ele, que minhas juras são vãs.
E no dia seguinte... Reclama do meu ciúme, grita e maldiz meu nome, aponta o dedo no meu nariz.
Vira a mesa, revira minhas roupas e ideias, espalha aos quatro cantos que o canso, que essa relação não tem futuro e que nosso presente é um fardo cujo ritmo ficou no passado.
Ele não entende nada de amor.
Vou pra igreja, pro terreiro, pro centro e pra gandaia... Vou por o nome dele na boca do sapo, pisar com o bico do sapato, beijar mil bocas até que a dele seja só mais uma.
Hoje prometi me livrar... Nem que pra isso, tenha que largar mão de mim.