Mariazinhas... Desde pequena as encontro por aí: aliciantes e astutas. Tem a perversa mania de aparecer na hora errada. Falam com leveza e simpatia, são espertas, às vezes bonitas, e sempre odiosas.
Pois é, admito que sou daquelas pessoas passionais e suscetíves. Tudo me tange. Leonina, ciumenta e passional. Uma junção explosiva.
Não gosto de quase nada. Mas tenho a terrível necessidade de me sentir amada por tudo o que desperta meu querer.
Aí elas aparecem: as Mariazinhas. Muitas se chamam Joana, Natália, Juliana ou sei lá mais o quê... Mas todas são Mariazinhas!
Aquele tipo de garota que compete sem anunciar batalha (as piores!). Ligam no celular dele quando a gente tá discutindo relação ou fazendo as pazes, esbarram "por acaso" e começam papos intermináveis e dos quais não faço nem idéia. Mandam recados carinhosos e dúbios. Me enlouquecem e ainda são vítimas.
É provável que eu também já tenha sido uma Mariazinha na vida de alguma Flávia por aí. Mariazinhas são inimigos disfarçados em pele de pêssego e com olhos brilhantes. Mariazinhas tem voz suave, e pelo menos por um instante, balançam o coração do cara que a gente gosta.
Pois é, a culpa é sempre delas! Afinal, "ele" é só uma peça... Nunca faria por mal... O cara de quem se gosta é sempre o príncipe encantado, mesmo que caia do cavalo branco enquanto cavalga, ou que não tenha um reino.
Ele me ama! Mesmo que olhe pra alguma maldita Mariazinha por aí, ou fale com ela do jeito que eu gostaria que falasse comigo. Ele é perfeito e cheio de imperfeições (mas isso é outra história, talvez com título de "Joãozinho").
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